“Os milionários franceses que andam a comprar Portugal”.
A revista Visão da semana passada dedicou a primeira página, reproduzida pelo Courrier international, aos franceses que “oferecem milhões por torres de apartamentos, condomínios e prédios para reabilitar.
Em poucos anos, revolucionaram o mercado imobiliário nacional, que continua a subir”, pode ler-se no jornal português.
Os compradores ricos vindos de França são ainda apelidados de “tubarões”.
Entre os que são acusados de ter inflacionado os preços no sector imobiliário encontramos o co-fundador do grupo audiovisual francês Groupe AB, Claude Berda, na capa do dossiê de 24 páginas, e que acaba de comprar, por mais de 158 milhões de euros, um terreno agrícola de 12 500 hectares, a sul de Lisboa, que havia pertencido a uma dinastia de banqueiros portugueses, os Espírito Santo, cujo banco abriu falência em 2014.
Desde 2016, os Franceses tornaram-se nos primeiros adquirentes estrangeiros em Portugal, com 29 % das aquisições realizadas, à frente dos Brasileiros (19 %) e dos Ingleses (11 %), segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal.
“São maioritariamente reformados”, explicou Cécile Gonçalves, directora da agência Maison em Portugal, ao jornal Le Figaro.
As vantagens de se estabelecerem em Portugal?
Um bom poder de compra e a isenção de impostos durante dez anos.
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