Os temas da protecção da natureza e do ambiente não são tão recentes quanto possamos imaginar. Já na Roma Antiga havia queixas contra a poluição do ar, a acumulação de lixo à beira-mar e o esgotamento de recursos na indústria mineira. Contudo, durante muito tempo, a protecção da natureza era encarada apenas como uma forma de conservação dos recursos para os cidadãos com capacidade financeira. Assim, em Inglaterra, alguns bosques foram declarados zonas interditas para que os nobres não vissem os seus animais de caça a serem apanhados pelos caçadores-furtivos. Muitos soberanos protegeram também a madeira necessária para a construção naval, através do acesso não autorizado. A protecção moderna da natureza e do ambiente foi referida pela primeira vez em 1899 num jornal de Nova Iorque, uma vez que já na altura se tinha consciência de que o ar que respiramos não deve estar sobrecarregado com poeiras de carbono e que várias faixas terrestres mereciam ser especialmente protegidas. Actualmente, a política ambiental e a conservação da natureza são elementos inerentes à sociedade em muitos países e têm um papel a desempenhar tanto nos projetos de construção como na produção de alimentos e outros produtos. A globalização traz muitas oportunidades, mas também nos coloca desafios, já que a poluição do ar e das águas não conhece fronteiras nacionais. Uma comunicação de valor além-fronteiras e em todos os continentes constitui uma ferramenta importante, já que o esclarecimento e a informação são a base da mudança.
As traduções levam a protecção do ambiente e da natureza para lá das fronteiras nacionais.
Com a sua política ambiental, a UE procura alcançar diversas metas e, sobretudo, também promover a colaboração em todos os níveis. Já em 1972 os representantes dos governos dos países reuniram-se para acordar os primeiros passos comuns no sentido de uma política ambiental europeia. Em regiões que partilham fronteiras, as decisões e medidas de construção têm muitas vezes efeitos diretos no país vizinho, mas também problemas em países distantes podem afetar toda a humanidade. Chernobyl ou Fukushima são apenas dois exemplos conhecidos do desafio global que ainda está longe de ser reconhecido por todos os países de igual forma.
A informação é um elemento-chave na conservação da natureza e a política ambiental de cada país influencia todas as pessoas em igual proporção. Uma comunicação com a menor fricção e o máximo respeito possível é considerada internacionalmente uma base importante para a tomada de decisões importantes e os tradutores profissionais prestam um contributo importante na ampliação desta base. Estudos ambientais, medição dos níveis de poluentes, desenvolvimentos no plano da saúde junto da população e outros argumentos válidos podem sustentar claramente as posições dos ambientalistas e defensores da natureza nos respetivos idiomas nacionais; além disso, brochuras informativas e folhetos em diversas línguas garantem uma maior consciência em todas as sociedades. Ao mesmo tempo, contratos com direitos e deveres para todos ajudam toda a gente a cumprir normas e ajudam na implementação de novos passos. Os escritórios de tradução acompanham as negociações nas diversas mesas redondas e tradutores com experiência jurídica garantem, também no direito contratual, com traduções técnicas sólidas, que são criadas e respeitadas zonas de protecção ambiental.