Já na Antiguidade se conheciam hospedarias que ofereciam refeições aos viajantes. Os Romanos comiam a meio caminho num thermopolium e estas pequenas hospedarias estavam normalmente equipadas com um balcão virado para a estrada. Tomavam uma refeição confecionada rapidamente e, pouco depois, já estavam novamente a caminho. Na Idade Média, não tardaram a surgir tabernas e albergues onde se podia passar a noite e encontrar conforto gastronómico. Enquanto já na Dinastia Song (960 - 1279) os Chineses se sentavam para tomar refeições à la carte, na Europa os clientes contentavam-se com o que o cozinheiro lhes quisesse oferecer. A gastronomia moderna como a conhecemos hoje surgiu só no século xviii, em França, e daí partiu à conquista do mundo inteiro. No início, o conceito de restaurante significava um caldo de carne que deveria retemperar o corpo com novas energias. Um homem de negócios perspicaz abriu em Paris o primeiro restaurante em que oferecia diversos caldos de carne para consumo no local. Tornou-se então rapidamente num apreciado ponto de encontro, sobretudo para os cidadãos mais abastados. Atualmente, já não se consegue imaginar nenhum país do mundo sem gastronomia e quase diariamente os chefes-cozinheiros criam novos pratos e técnicas de confecção. Além dos pratos tradicionais, as ementas de pequenos e grandes estabelecimentos incluem também interpretações modernas e combinações invulgares de sabores. A mobilidade das pessoas leva-as até países longínquos e as ementas em duas ou três línguas tornaram-se habituais em quase todo o lado.
As traduções transportam a culinária por todo o globo.
Além das ementas, traduzidas para várias línguas sobretudo em regiões com maior afluência turística, há ainda as respetivas receitas, e os cozinheiros profissionais não são os únicos que se entusiasmam com elas. Vamos querer cozinhar em casa as delícias regionais que provámos nas férias e também muitos restaurantes procuram cada vez mais novas criações. Os escritórios de tradução ajudam no intercâmbio de métodos de confecção e combinações de ingredientes, já que tradutores qualificados com conhecimentos específicos estão familiarizados tanto com os conceitos geralmente utilizados na gastronomia como com as especialidades nacionais que exigem métodos de confeção especiais. Em todo o mundo, a comida está associada ao prazer e à criatividade e as traduções no sector da gastronomia têm também de saber veicular a emotividade envolvida. Os documentos sobre países longínquos despertam a vontade de sair para o mundo e são estímulos a viajar que muitas pessoas seguem com prazer. Os tradutores que apreciam as viagens entram aqui em ação para tornar o Extremo Oriente mais compreensível para os Europeus, já que todas as línguas têm particularidades que só a experiência permite transmitir. Os tradutores prestam outro serviço importante no domínio dos certificados sanitários e das diretrizes de saúde exigidos a nível internacional no sector da gastronomia.